A chegada da IA será o evento mais importante em 500 anos

Eric Schmidt no TED: “A chegada da inteligência não-humana será o evento mais importante em 500 anos”

Publicado por: AI Creators | Data: 30 de junho de 2025

Durante uma conversa reveladora no palco do TED, o ex-CEO do Google e investidor em tecnologia, Eric Schmidt, compartilhou sua visão sobre o futuro da inteligência artificial. Entrevistado por Bilawal Sidhu, produtor e apresentador de conteúdo tecnológico, Schmidt ofereceu insights profundos sobre os avanços recentes, os riscos existenciais e as possibilidades transformadoras trazidas pela IA.

10 principais pontos da conversa

  1. O momento que mudou tudo: Em 2016, o sistema AlphaGo fez uma jogada inédita no jogo milenar Go. Para Schmidt, esse foi o início silencioso de uma revolução: uma inteligência artificial superando 2.500 anos de conhecimento humano.
  2. IA subestimada: Apesar do grande interesse por ferramentas como o ChatGPT, Schmidt afirma que a IA está sendo subestimada. Modelos estão avançando rapidamente de linguagem para planejamento e estratégia autônoma.
  3. Limites computacionais e energéticos: A IA está esbarrando em barreiras reais, como a necessidade de energia. Apenas nos EUA, seriam necessários 90 gigawatts extras — equivalente à construção de 90 usinas nucleares — para atender à demanda crescente.
  4. Fronteiras do conhecimento: As IAs atuais ainda não conseguem criar conhecimento verdadeiramente novo, como Einstein fez ao conectar áreas distintas. Resolver isso exigirá novas abordagens, como lidar com objetivos não estacionários.
  5. Autonomia e riscos: Schmidt discute os perigos das IAs autônomas. Ele defende sistemas observáveis e com possibilidade de intervenção humana, evitando que algoritmos escapem do nosso controle — como no caso de autoaperfeiçoamento recursivo.
  6. Uso dual da IA (civil e militar): A IA é uma tecnologia com aplicações civis e militares, o que a torna altamente sensível. Schmidt destaca o papel estratégico dos EUA e da China na corrida por supremacia em inteligência artificial.
  7. Open source x segurança nacional: Embora o código aberto tenha impulsionado inovações, ele também facilita o acesso por agentes mal-intencionados. A comunidade ainda debate onde traçar a linha entre liberdade e proteção.
  8. Risco de guerra tecnológica: Schmidt alerta que a corrida por superinteligência pode levar a ações preventivas — como ataques a centros de dados — por medo de ficar para trás. Ele compara essa tensão ao início da Primeira Guerra Mundial.
  9. O lado promissor: Schmidt vê um futuro onde a IA ajuda a erradicar doenças, personaliza a educação em escala global e oferece assistência médica de qualidade, mesmo em regiões remotas. Segundo ele, já temos a tecnologia — falta apenas decisão.
  10. Adote ou fique para trás: Para Schmidt, todos devem começar a usar IA imediatamente. Não importa sua profissão — artista, professor, médico, empreendedor — a IA será um divisor de águas, e quem não se adaptar, ficará irrelevante.

Reflexão final: o que os humanos farão?

Schmidt encerra a conversa com um misto de otimismo e realismo. Em um futuro de abundância gerada por IA, os humanos ainda terão papéis essenciais. A produtividade aumentará exponencialmente, e com isso surgirão novos modelos econômicos e sociais. Ele alerta: esse é um momento único na história da humanidade. E, como diz: “Não estraguem isso.”

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